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O coito interrompido é um método contraceptivo bastante antigo, que consiste na retirada do pênis da vagina, durante a relação sexual, imediatamente antes da saída do sêmen, assim o homem ejacula fora da vagina a fim de que não ocorra a gravidez.
Esse
método tem como vantagem o fato de não depender do uso de drogas (remédios) ou
outras substâncias e de poder ser utilizado quando a pessoa não possui outros
métodos preventivos, o que explica ele ser tão antigo, 200 anos atrás não
existiam pílulas, diafragma, camisinha ou coisas do tipo.
No
entanto, é desvantajoso por não proteger contra doenças sexualmente
transmissíveis, não devendo ser praticado com parceiros desconhecidos ou que
não transmitam segurança quanto à fidelidade. Também não é um método muito
preciso, porque depende diretamente do autocontrole masculino, este deve prever
o momento exato para a retirada do pênis, que deve ser antes do orgasmo.
E
mesmo que o homem tenha autocontrole, as secreções do pênis na fase de
excitação podem conter espermatozoides vivos, que podem cair na vagina e
provocar uma gravidez indesejada. O método do coito interrompido tem um índice
de falha de 19%.
A
inseguridade deste método pode ocasionar em desgaste psicológico ao casal que
se utiliza do coito interrompido e a relação sexual tende a se tornar
insatisfatória, isso porque os homens a fim de retardar o orgasmo tendem a
pensar em coisas desagradáveis, já as mulheres precisarão de estímulos após o
coito interrompido para atingir o orgasmo.
Especialistas
desaconselham o uso deste método, isso porque os métodos comportamentais, como
o coito interrompido, exigem um grande conhecimento do próprio corpo e das
funções biológicas. Interromper o ato sexual é difícil para casais maduros, e
mais ainda para adolescentes que em geral não conhecem profundamente o próprio
corpo.
Mesmo
sem muita segurança é melhor arriscar o coito interrompido que uma certeza de
gravidez indesejada caso você não tenha nenhum método contraceptivo a mão. Mas,
atualmente, com a quantidade de técnicas de contracepção e a facilidade do
acesso a elas (é fácil conseguir camisinhas, pois são distribuídas pelo SUS,
assim como injeções e pílulas anticoncepcionais) o coito interrompido passa a
ser um procedimento nada indicado. Estar sempre prevenido é a melhor opção!
Fontes de Pesquisa:
http://www2.ifsp.edu.br/edu/stefanelli/dst/coitointerrompido.htm
Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.
Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.
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