sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

GONORREIA

A blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento ou simplesmente gonorreia como é mais comumente chamada é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que pode atingir os órgãos genitais masculinos e femininos, atingindo especialmente a uretra (canal que liga a bexiga ai meio externo).

É uma doença sexualmente transmissível e pode infectar o pênis, colo do útero, a garganta, o reto (canal anal) e os olhos. Logo, pode ser transmitida seja por relações sexuais orais, anais ou vaginais. Ela também pode ser transmitida à criança pela mãe durante o parto.
Quando não tratada, pode causar infertilidade tanto no home quanto na mulher, dor durante a relação sexual, gravidez nas trompas. Eventualmente a bactéria pode chegar a corrente sanguínea, agredir as grandes articulações e causar feridas na pele.

Sintomas

Manifestações no pênis:
Dor ou ardor ao urinar
Saída de secreção com pus da uretra
Dor ou suor nos testículos


Na vagina:
Aumento no corrimento vaginal
Dor e ardência ao urinar
Sangramento fora do período menstrual
Dores abdominais e/ou pélvicas


Quando a doença atinge outras partes do corpo:
No reto os sintomas comuns da gonorreia são coceira na região anal, secreção de pus e sangramentos;
Nos olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos;
Na garganta: dor e dificuldade em engolir;
Se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá ficar quente, vermelha, inchada e muito dolorida;

Diagnóstico

O diagnóstico da doença acontece por meio da consulta com um profissional de saúde e exame clínico específico com coleta de secreções genitais. O material é coletado diretamente da uretra, é rápido, em 15 minutos está pronto o resultado. É barato e indolor, mas super importante para definir o agente etiológico da doença.

Tratamento

Na presença de qualquer sinal ou sintoma de uma DST, é sempre recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, com o uso de antibióticos específicos.
No caso da gonorreia, utiliza-se a azitromicina e uma série de outros antibióticos, mas dá-se preferência às medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou seja, o paciente toma o remédio na frente do médico. Sendo que a auto medicação é estritamente desaconselhável.

Para os bebês que contraíram a doença durante o parto ou ainda no útero, os médicos aplicam imediatamente um medicamento nos olhos para evitar infecção, e se o bebê vir a desenvolver a infecção, ele poderá ser tratado com antibióticos também.
O tratamento da gonorreia é simples, barato e está disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde.
É muito importante que todos os parceiros sexuais sejam tratados.

Prevenção

Ter vários parceiros sexuais e manter relações sem o uso de preservativo são comportamentos de risco. Para se prevenir é melhor fazer uso da camisinha em qualquer tipo de contato sexual, seja ele vaginal, oral ou anal. Evite manter relações com pessoas diagnosticadas com gonorreia ou que estejam realizando o tratamento.









Cuide-se, proteja-se!!



Fontes de Pesquisa:

Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

EXAME PAPANICOLAU


O Papanicolau que também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal ou ainda colpocitologia oncótica cervical, é um exame simples e barato de prevenção do câncer de colo uterino, que deve ser realizado por todas as mulheres que tem ou já tiveram vida sexualmente ativa.
O Exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados, ou em laboratórios particulares. 

Ele consiste da coleta de material do colo do útero para exame laboratorial, para isso é inserido um instrumento chamado espéculo na vagina, o ginecologista faz uma inspeção visual e depois provoca uma pequena escamação na superfície do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha e as células colhidas são colocadas em uma lâmina para análise em laboratório de citopatologia. A partir deste exame é possível detectar alterações nas células do colo do útero, lesões precoces, ou algum tipo de infecção.
Inicialmente o exame deve ser feito anualmente e se após dois exames seguidos o resultado for normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos. 
Para realizar o exame, não se pode ir pouco antes ou logo depois do período menstrual, pois nesse período o útero descama naturalmente e pode prejudicar os resultados, o ideal é fazer o exame uma semana ou 10 dias após a menstruação. 
Também é importante que a mulher não tenha tido relações sexuais nas 48 horas anteriores ao exame.
Após feito o exame a mulher deve voltar ao local onde o exame foi realizado na data marcada e receber o resultado. Esse resultado deve ser levado a um médico para que seja interpretado e então explicado à paciente. Caso o exame ateste algum problema o profissional lhe dirá o que deve ser feito a partir de então!

 Fontes de Pesquisa:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html

Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

COITO INTERROMPIDO X GRAVIDEZ



O coito interrompido é um método contraceptivo bastante antigo, que consiste na retirada do pênis da vagina, durante a relação sexual, imediatamente antes da saída do sêmen, assim o homem ejacula fora da vagina a fim de que não ocorra a gravidez.
Esse método tem como vantagem o fato de não depender do uso de drogas (remédios) ou outras substâncias e de poder ser utilizado quando a pessoa não possui outros métodos preventivos, o que explica ele ser tão antigo, 200 anos atrás não existiam pílulas, diafragma, camisinha ou coisas do tipo.
No entanto, é desvantajoso por não proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, não devendo ser praticado com parceiros desconhecidos ou que não transmitam segurança quanto à fidelidade. Também não é um método muito preciso, porque depende diretamente do autocontrole masculino, este deve prever o momento exato para a retirada do pênis, que deve ser antes do orgasmo.
E mesmo que o homem tenha autocontrole, as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides vivos, que podem cair na vagina e provocar uma gravidez indesejada. O método do coito interrompido tem um índice de falha de 19%.

A inseguridade deste método pode ocasionar em desgaste psicológico ao casal que se utiliza do coito interrompido e a relação sexual tende a se tornar insatisfatória, isso porque os homens a fim de retardar o orgasmo tendem a pensar em coisas desagradáveis, já as mulheres precisarão de estímulos após o coito interrompido para atingir o orgasmo.
Especialistas desaconselham o uso deste método, isso porque os métodos comportamentais, como o coito interrompido, exigem um grande conhecimento do próprio corpo e das funções biológicas. Interromper o ato sexual é difícil para casais maduros, e mais ainda para adolescentes que em geral não conhecem profundamente o próprio corpo.
Mesmo sem muita segurança é melhor arriscar o coito interrompido que uma certeza de gravidez indesejada caso você não tenha nenhum método contraceptivo a mão. Mas, atualmente, com a quantidade de técnicas de contracepção e a facilidade do acesso a elas (é fácil conseguir camisinhas, pois são distribuídas pelo SUS, assim como injeções e pílulas anticoncepcionais) o coito interrompido passa a ser um procedimento nada indicado. Estar sempre prevenido é a melhor opção!

Fontes de Pesquisa: 
http://www2.ifsp.edu.br/edu/stefanelli/dst/coitointerrompido.htm

Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

CUIDADOS COM AS CALCINHAS

Está no dia-a-dia de todas as mulheres, é tão habitual que muitas vezes ela não recebe a devida atenção, ela é super importante porque nós somos o que vestimos, e não estou falando de jeans, vestidos, blusas da moda, estou falando da sua, da minha, das nossas calcinhas!

Existem coisas que só as mulheres fazem, que para elas parecem inofensivas, mas nem sempre são, e as calcinhas são vítimas frequentes dessas manias femininas. Quem nunca lavou a calcinha com sabonete, deixou secar no box ou outra parte do banheiro, ou ainda resolveu diminuir o tempo de secagem pendurando a calcinha atrás da geladeira?
Lavar as roupas íntimas vai bem além de deixa-las limpas e cheirosas, elas estão em constante contato com a região genital, que é sensível a infecções, por isso a higiene das calcinhas é muito importante para manutenção da nossa saúde íntima.
Deixar a calcinha secar no banheiro não é nada aconselhável devido ao banheiro ser um ambiente quente e úmido, propício à proliferação de fungos, assim as roupas íntimas podem ficar cheias de fungo e provocar infecções vulvovaginais.
Quanto a lavar a calcinha no chuveiro, especialistas afirmam que não há problemas em lava-las durante o banho, agora nada de usar o seu sabonete convencional, mas um sabonete neutro glicerinado. Usar água morna também é aconselhável na higienização.
Para secar é bom colocar as calcinhas em locais arejados. E depois de seca, nada de tirar do varal e sair vestindo, é preciso passa-las com ferro quente para eliminação de micro-organismos.

O material do qual a calcinha é feito também é importante, calcinhas de algodão ao contrário das de lycra e renda, tem uma grande capacidade de absorver o suor produzido diariamente na região íntima.

Outra dica é trocar de trajes (inclusive as roupas íntimas) diariamente. Os cuidados que você tem com suas calcinhas vão dizer o que você é quando o assunto é a saúde da sua região íntima, então cuide bem delas!


Fontes de pesquisa:


Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.

VIRGINDADE E DST'S


A primeira vista esse tema não faz sentido algum, afinal o que tem haver virgindade e doenças sexualmente transmissíveis? Pessoas virgens não podem adquirir DST’s porque elas não iniciaram sua vida sexual, certo? _Errado!!
Sabemos que as DST’s como o próprio nome diz são doenças transmitidas por meio da relação sexual, então na maioria das vezes as pessoas pensam que só se pode contrair alguma dessas doenças se elas não forem mais virgens. Logo, um virgem estaria imune a DST’s, mas isso não é verdade.
Se formos olhar com atenção, para muitos a virgindade é simbolizada pela presença do hímen na mulher e no caso dos homens é considerado virgem aquele que não teve sua primeira relação sexual. Assim, perderiam a virgindade quando tivessem uma relação sexual normal, vaginal, em que a mulher tem seu hímen rompido, e o homem tem sua primeira relação.
E mesmo sem ter relação sexual vaginal, é possível, por exemplo, pegar HIV em uma relação anal, ou ainda contrair Herpes em uma relação oral, que não rompem hímen algum e que para os meninos não são consideradas ‘válidas’ como primeira relação sexual.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, pela Universidade de Yale e pela Universidade de Colúmbia mostraram que jovens que se dispõem a manter a virgindade correm o mesmo risco de contrair DSTs que os jovens que não são mais virgens, isso porque eles assumem comportamento de maior risco sexual afim de manter-se virgens.
Segundo a pesquisa os homens que não praticam sexo vaginal, têm quatro vezes mais chances de fazer sexo anal do que os não-virgens; homens e mulheres têm seis vezes mais chances de fazer sexo oral do que os não-virgens. E em geral, os virgens não utilizam camisinha nessas relações, e quando infectados não costumam procurar ajuda médica.

É possível sim que pessoas virgens adquiram doenças sexualmente transmissíveis, seja pela relação sexual (seja ela de qual tipo for) e ainda por outros meios já conhecidos como utilização de seringas e materiais cortantes usados, compartilhamento de roupas íntimas, etc. O importante é proteger-se sempre que se expor a situações de risco, seja você virgem ou não, afinal todos estão susceptíveis a doenças!


FONTES DE PESQUISA:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI490103-EI298,00-Virgindade+nao+protege+contra+DSTs+dizem+cientistas.htm

Escrito por: Kamyla Aragão, graduanda da Universidade Federal do Pará – Campus Marajó-Soure.