quarta-feira, 28 de maio de 2014

ABSORVENTE INTERNO

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O ABSORVENTE INTERNO



1 - Como devo escolher o tamanho do absorvente interno?
O critério é a intensidade do fluxo - e não as características locais, como o tamanho da vulva. O super é para as mulheres que têm um sangramento abundante e o míni para aquelas que sangram pouco.

 2 - Posso usar só esse tipo de absorvente?
O absorvente interno pode ser usado desde o sinalzinho do primeiro dia até a borrinha do último, portanto está liberado durante toda a menstruação. “Mas, para isso, precisa ser utilizado direito - ou seja, ele deve permanecer na vagina por, no máximo, quatro horas”, orienta a ginecologista.

3 - Até durante o sono?
Enquanto dorme, você pode ficar com o mesmo absorvente por até oito horas. Caso pretenda dormir dez horas ou mais, no meio desse período é melhor se levantar, trocar e voltar para a cama. Se não tiver intenção de interromper o sono, é melhor optar por um absorvente externo. 

4 - Existe o risco de vazar?
Só se você tiver um ciclo abundante e escolher um tamanho insuficiente (míni ou médio) ou, mesmo que use o super, permaneça com o mesmo absorvente por mais de quatro horas. A possibilidade de alergia também é remota, já que o material é hipoalergênico.

5 - Se o fluxo for leve, no finzinho da menstruação, posso ficar com o mesmo absorvente o dia todo?
O tempo de uso continua sendo de apenas quatro horas, pois o produto, além do sangue, absorve o muco cervical. Mas vale a pena mudar para o tamanho míni a fim de facilitar a retirada: quando se puxa um absorvente úmido, ele sai de modo mais confortável. Nos últimos dias, como o sangramento diminui, ele fica mais seco, daí, quanto menor, menos desagradável é a saída.

6 - Por que não é bom ficar com ele por mais tempo?
Apesar de ser chamado de tampão, o absorvente interno faz mais do que obstruir a saída do sangue pela vagina. O algodão que o compõe absorve o fluxo e, se esse sangue ficar parado ali por um tempo prolongado (mais de oito horas) existe o risco do crescimento de bactérias capazes de alterar a flora da vagina, causando infecções genitais. Se esquecer de retirá-lo por vários dias, a mulher corre o risco de inflamações também no útero e nas trompas. Nos casos mais graves (e felizmente raros!), a bactéria pode atingir a corrente sanguínea, causando infecção generalizada.

7 - Quem tem DIU pode usar esse tipo de produto?
Sim. Eles ocupam espaços diferentes: o dispositivo anticoncepcional é inserido pelo ginecologista dentro do útero, e o absorvente fica na vagina. Não há perigo de ao retirar o absorvente trazer junto o DIU ou de puxar a cordinha errada. A do absorvente é deixada na entrada da vagina enquanto a do DIU fica lá no alto, saindo apenas 1,5 centímetro para fora do colo do útero.

8 - O que fazer se a cordinha sumir?
Não há perigo de o absorvente se perder dentro do corpo. "A vagina é uma rua sem saída", diz Graciela Folador. Nos rigorosos testes feitos pelos fabricantes, a cordinha não arrebenta, mas às vezes ela pode ficar dentro da vagina. Nesse caso, faça uma pinça com os dedos para puxar. Se não der certo, vá ao seu ginecologista. Às vezes, a mulher não acha o absorvente e acaba se desesperando. Ele pode ter caído quando foi ao banheiro e fez força para evacuar. Deixando a cordinha sempre visível, a retirada é mais fácil e diminui o perigo de você esquecer o tampão ali dentro. Você também pode adquirir o costume de trocar o absorvente quando fizer cocô. Isso diminui o risco de contaminação da cordinha por bactérias eventualmente presentes nas fezes.

9 - Depois de sair da piscina ou do mar, ele precisa ser retirado imediatamente?
Apenas se você sentir que ele encharcou ou começou a vazar, mas isso não é comum. Se estiver no lugar certo, a água não penetra na vagina.
 
10 - Qual é o melhor jeito de introduzi-lo?
Em pé, com uma perna flexionada e o pé apoiado no vaso sanitário. Ajeite o absorvente entre os dedos indicador e polegar, formando uma pinça, introduza e empurre com o indicador até a metade do dedo ou use o aplicador.


11 - Há algum tipo de contraindicação?
Não. Até virgens podem usar. Mas é interessante ir antes ao ginecologista para checar o tipo de hímen - a maioria das mulheres tem abertura circular, que não oferece resistência, porém algumas podem apresentar uma película no meio, que inviabiliza a introdução do absorvente. Segundo a médica, ele pode ser usado mesmo na presença de candidíase, que se caracteriza por corrimento esbranquiçado, coceira e ardor. Durante a menstruação, como a vagina fica lubrificada pelo sangue, esses sintomas costumam dar trégua. "Em geral, o absorvente interno é mais higiênico que o externo, uma vez que o sangue menstrual não fica em contato com a vulva", explica Graciela.

12 - O coletor menstrual é uma boa alternativa?
O copinho de silicone, existente no mercado em dois tamanhos, inserido na vagina para recolher o sangue menstrual, é ecologicamente correto: diminui os gastos com absorventes e a produção de lixo. Porém requer mais atenção na introdução e na higienização. "A abertura tem que estar virada para o colo do útero, senão o sangue vaza", adverte a médica. "É preciso retirá-lo a cada quatro horas e lavar muito bem antes do próximo uso, do contrário pode levar bactérias para a vagina."
 
Copo coletor.

O absorvente interno é uma solução para acabar com o medo de o absorvente marcar as roupas ou o sangue vazar. Mas eles só são úteis e seguros se usados do jeito certo.

Informa a ginecologista Graciela Morgado Folador, de São Paulo, filiada à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).



sexta-feira, 2 de maio de 2014

MITO OU VERDADE?


Algumas informações são passadas de gerações a gerações, porém até que ponto essas informações são verdadeiras? Saiba aqui alguns dos mitos relacionados à gravidez:


  •     Lavar a vagina após a relação evita a gravidez.

MITO. Segundo o ginecologista e obstetra José Bento, os espermatozoides chegam a 45km/h e são mandados direto para o colo do útero. Por tanto, o fato de lavar a vagina após a relação sexual não evita a gravidez.

  • Posso engravidar se tiver relações sexuais durante o período menstrual?

 VERDADE. É improvável, mas não impossível. O seu período fértil centra-se nos dias antes e depois da ovulação e, se tiver um ciclo de curta duração (ex.: 20 dias), pode fazer a ovulação por volta do 6º dia do seu ciclo, ou seja, o seu período fértil pode ocorrer bem perto do início do ciclo, quando ainda estiver menstruada.

  • É impossível engravidar na primeira relação sexual?

É um MITO comum essa impossibilidade de engravidar na primeira relação sexual. É absolutamente falso. Há sempre a possibilidade de engravidar se tiver relações sexuais – mesmo na primeira vez. Se tem habitualmente relações sexuais e não quer engravidar, tem de escolher um método contraceptivo que se adapte ao seu organismo e estilo de vida.

  • É possível engravidar sem que exista a penetração. 

VERDADE. "A mulher pode engravidar se a ejaculação for próxima à vagina", alertou José Bento. Segundo Paulo Gallo, os casos são raros, mas acontecem. 

  • Há quem diga que a posição no ato da relação sexual pode influenciar na gravidez

Isso é um MITO, pois como já foi dito anteriormente os espermatozoides chegam a 45km/h e são mandados direto para o colo do útero. Sendo assim, a posição não influencia para evitar a gravidez.

Para mais informações e dúvidas ou caso queira relatar algum caso, deixe o seu comentário que iremos lhe responder.


Escrito por: Lissa Mendes. Aluna da Universidade Federal do Pará – Campus de Soure.